O Tityus
bahiensis, também conhecido como escorpião-preto, é um escorpião do
Leste e Centro do Brasil. Mede 6 cm de comprimento, tem coloração muito
escura e patas castanhas. A espécie é responsável, no Brasil, pelo maior número
de casos de acidentes escorpiônicos em áreas rurais.
Esse
escorpião também é conhecido como escorpião-marrom. Em seus pedipalpos,
encontra-se uma mancha preta em meio à cor alaranjada de seus membros, no
último segmento do pedipalpo, antes da quela. Essa característica, juntamente
com sua cor alaranjada e ausência de serras na cauda, são as principais formas
de sua identificação.
O Tityus
bahiensis, assim como a maioria dos escorpiões do genêro Tityus,
varia entre 5 a 7 centímetros. Ao contrário da maioria das aranhas, nessa
espécie de escorpião os indivíduos machos são geralmente maiores.
O Tityus
bahiensis costuma se alimentar de baratas, grilos, tenébrios, aranhas,
e até larvas de insetos.
Em
geral não são tão agressivos, mas uma agressividade notável existe em femêas
grávidas e principalmente quando carregam os filhotes nas costas. Quando
perturbada, ela movimenta sua cauda sobre seu corpo, balançando-a, num gesto de
alerta para predadores. Quando machos são perturbados eles, de início, fogem,
mas se a perturbação persistir, ele não hesita em picar.
O
Seu veneno é neurotóxico, ou seja, age sobre o sistema nervoso. O tratamento da
picada é sintomático e pode ser feito utilizando-se soro antiescorpiônico. Seu
veneno é menos potente do que o do Escorpião amarelo (Tityus serrulatus).
Eles
possuem hábitos noturnos, saindo para caçar presas ou acasalar à noite. De dia
se escondem sob madeiras e pedras, ao abrigo da luz, da qual não gostam. Essa
espécie de escorpião prefere ambientes úmidos, como a Mata Atlântica e em matas
ciliares da região do cerrado.
Em
fêmeas e machos o tempo é igual, variando de 3 a quatro anos.
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Tityus
bahiensis
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